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| Foto: Ariez Abadi domador / arquivo Internet |
Tem um versículo que diz que a boca fala do que o coração está cheio... E é bem assim mesmo. Conhecemos alguém pelas palavras juntamente com suas atitudes. Aquela pessoa que adora criticar o próximo quando está longe poderá fazer que você seja a próxima vítima...
Isso tem a ver com a forma como nós nos sentimos. Quando mais nos sentimos bem a nosso respeito, menos teremos vontade de apontar os defeitos alheios. Quanto mais insatisfeitos, mais teremos essa tendência. E isso ocorre por um fato muito simples. Ao falar mal de alguém temos uma sensação falsa de que somos melhores. Dá um sentimento temporário de superioridade. É uma necessidade de nos elevarmos e isso é feito através do rebaixamento dos outros.¹
Neste ano (2011), o cineasta dinamarquês Lars von Trier foi declarado pela direção do Festival de Cannes como persona non grata, após dizer que sentia "empatia" por Hitler. Von Trier pediu desculpas horas após a entrevista.
Quando temos vontade de falar mal de alguém que façamos uma reflexão se não é um sentimento interior negativo como inveja, despeito, raiva, imaturidade, insegurança? Sinto-me incomodado ou ameaçado? Sinto que não sou correspondido ou notado? (seja na vida profissional, na vida afetiva) Sinto-me ignorado? Tenho uma sensação de injustiça em relação a atenção, o sucesso ou reconhecimento que esta pessoa recebe? Preciso me elevar? Doei amor e não fui correspondido?! Seja qual for a resposta, fica claro que é um problema com você e não com a vítima...
Lembre-se "Falar mal dos outros pode ser uma forma de compensar os nossos próprios complexos..."
Para refletir: Conhecemos os metais pelo som que produzem e os homens por aquilo que falam!" (Thomas Broohs)
Abraços,
Chris Millard
¹ Artigo do Site Somos todos Um, por André Lima
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